Braços Cruzados

Zélia Duncan

Compositor: Pedro Luiz / Zélia Duncan

Transe de violência
Vaidade demente
Guerras à nossa espreita
Restos à nossa frente

Que ferramenta eu uso pra viver?
Como é que eu faço pra ajudar você?

Desligo a TV pra que as crianças não achem normal
Todo dia matar , morrer, mas sobre o futuro, o que eu vou dizer?
O que eu vou dizer?

Alguém aqui acredita que não tem nada com isso?
Será que nada tem vínculo, tudo é por acaso?
Mas quem é que joga os dados? Deus ou seus diabos?
Quem decide qual o lado abençoado? Deus ou seus diabos?
Será que nenhum de vocês sabe falar português?

Em nome da nossa dor
Eu exijo um tradutor
Alguém de carne e osso
Alguém em quem se possa confiar um pouco

Que ferramenta eu uso pra viver?
Como é que eu faço pra ajudar você?

Desligo a TV pra que as crianças não achem normal
Todo dia matar , morrer, mas sobre o futuro, o que eu vou dizer?
O que eu vou dizer?

Alguém aqui acredita que não tem nada com isso?
Será que nada tem vínculo, tudo é por acaso?
Mas quem é que joga os dados? Deus ou seus diabos?
Quem decide qual o lado abençoado? Deus ou seus diabos?
Será que nenhum de vocês sabe falar português?

Em nome da nossa dor
Eu exijo um tradutor
Alguém de carne e osso
Alguém em quem se possa confiar um pouco

Eu quero menos abandono, mais cuidado
Cristo Redentor, eu vi seus braços cruzados
Tudo é ilusão
Ando pelas ruas tem de tudo, menos solução
Fecho os vidros, fecho a casa
Mas a alma não tem trinco, tá escancarada
Fecho a minha roupa, fecho a minha cara
Mas a alma não tem trinco
Nem defesa, nem nada

Em nome da nossa dor
Eu exijo um tradutor
Alguém de carne e osso
Alguém em quem se possa confiar um pouco

Em nome da nossa dor
Eu exijo um tradutor
Alguém de carne e osso
Alguém em quem se possa confiar um pouco

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